sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

XVII Congresso Nacional e Encontro Latino-Americano de Psicólogos e Psiquiátras Cristãos

Psicólogos e psiquiatras cristãos vão sentar-se no divã


Quem se acostumou a aconselhar pessoas agora vai sentar-se no divã e avaliar sua própria atuação no uso do poder. O título “Subjetividade e poder nas relações humanas -- a vida e atuação do profissional de ajuda”, reflete a principal temática do 17º Congresso Nacional do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), que acontece de 21 a 24 de abril de 2011 em Brasília, DF. Paralelamente, ocorrerá um encontro latino-americano de profissionais da área.
“Escolhemos aliar o tema do poder com a situação de um ‘profissional de ajuda’, como é o caso de psicólogos, psiquiatras e também pastores, para investigar como as relações de poder traspassam as relações de ajuda, para bem e para mal”, explica o presidente do CPPC, Karl Kleper.
O segundo dia do congresso será dedicado a seminários sobre os mais diversos assuntos, como: “Poder e misericórdia”, “Consumo de álcool e seus efeitos sobre a sexualidade”, “Cuidados no envelhecimento” e “A morte como dinâmica da vida”.
A expectativa é receber pelo menos duzentas pessoas que poderão ouvir mais de vinte palestrantes. Entre eles os argentinos, doutores em psiquiatria, Carlos Hernandéz e Ricardo Zandrino. Qualquer pessoa pode participar. Informações: www.cppc.org.br.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Estudar... Aprender... Crescer...

Tradução livre e resumo do Rev. Antônio Carlos Costa de uma pregação de Jonathan Edwards (1703 - 1758) pregada em 1739. baseado em Hebreus 5. 12.


"De fato, embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!"
Hebreus 5. 12

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Publicidade Infantil NÃO

MANIFESTO: pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica dirigida ao público infantil



Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.

A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.

Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento. Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.

A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.

Acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.

Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.

CLIQUE AQUI e assine o manifesto!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Pontos Decisivos...

Caixa de Ferramentas Bíblicas


Qual é o antídoto para a divisão secular/sagrado? Como ter a certeza de que nossa caixa de ferramentas contém as ferramentas conceituais fun­damentadas na Bíblia para cada assunto que encontrarmos? Temos de co­meçar estando completamente convencidos de que há perspectiva bíblica sobre tudo, não apenas sobre assuntos espirituais. O Antigo Testamento nos fala diversas vezes que "o temor do SENHOR é o princípio da sabe­doria" (Sl 111.10; Pv 1.7; 9.10; 15.33). De modo semelhante, o Novo Testamento ensina que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). Interpretamos estes versículos no sentido de sabedoria espiritual, porém o texto não estabelece limitação ao termo. "A maioria das pessoas tem a tendência de ler estas passagens como se dissessem que o temor do Senhor é o fundamento do conhecimento religioso", escreve Clouser."Mas o fato é que fazem afirmação radical — a afirmação de que, de alguma maneira, todo o conhecimento depende da verdade religiosa."

Esta afirmação é mais fácil de entender quando nos damos conta de que o cristianismo não é único sob este aspecto. Todos os sistemas de crença trabalham do mesmo modo. Como vimos, o que quer que um siste­ma proponha como auto-existente é, em essência, o que se considera divino. E esse compromisso religioso funciona como o princípio controlador para tudo o que vem depois. O temor de algum "deus" é o princípio de cada sistema de conhecimento proposto.

Assim que entendermos como o primeiro princípio trabalha, fica claro que toda a verdade tem de começar em Deus. A única realidade auto-existente é Deus, e tudo o mais depende dEle para sua origem e existência contínua. Nada existe separado da sua vontade; nada está fora do escopo dos pontos decisivos centrais na história bíblica: a criação, a queda e a redenção.


Criação

A mensagem cristã não começa com "Aceite a Jesus como Salvador", mas com "No princípio, criou Deus os céus e a terra". A Bíblia ensina que Deus é a fonte exclusiva de toda a ordem criada. Nenhum outro deus concorre com Ele; não existe força natural própria; nada recebe sua natu­reza ou existência de outra fonte. Sua palavra, ou leis, ou ordenanças da criação dão ao mundo ordem e estrutura. A palavra criativa de Deus é a fonte das leis da natureza física que estudamos nas ciências naturais. Tam­bém é a fonte das leis da natureza humana — os princípios da moralidade (ética), da justiça (política), do empreendimento criativo (economia), da estética (artes) e até do pensamento claro (lógica). É por isso que Salmos 119.91 declara:"... tudo está a teu serviço" (NVI). Não há assunto, tema, matéria que seja filosófica ou espiritualmente neutra.


Queda

A universalidade da criação é emparelhada pela universalidade da que­da. A Bíblia ensina que todas as partes da criação — inclusive nossa mente — foram atingidas na grande rebelião contra o Criador. Os teólogos de­nominam isso de o efeito "noético" da queda (o efeito sobre a mente), e subverte nossa habilidade de entender o mundo sem a graça regeneradora de Deus. A Bíblia está repleta de avisos de que a idolatria ou a desobedi­ência voluntariosa a Deus torna os humanos "cegos" ou "surdos". Paulo escreve:"... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho..." (2 Co 4.4) O pecado literalmente entenebreceu o entendimento (Ef 4.18).

Claro que os não-crentes ainda atuam no mundo de Deus, portam a imagem dEle e são sustentados por sua graça comum, fatos que significam que têm a capacidade de descobrir segmentos isolados de conhecimento genuíno. E os cristãos devem acolher com alegria esses insights. Toda a verdade é a verdade de Deus, como diziam os pais da igreja, que também exortavam os cristãos a "saquear os egípcios" (cf. Ex 3.22),apropriando-se do melhor da erudição secular e mostrando como se ajusta de forma mais apropriada a uma cosmovisão bíblica. Pode haver ocasiões em que os cristãos estejam enganados em algum ponto, e os não-crentes, certos. Não obstante, os sistemas globais de pensamento formados pelos não-crentes serão falsos, pois se o sistema não é construído sobre a verdade bíblica, então o será sobre outro princípio básico. Até as verdades serão vistas pela lente distorcida de uma falsa cosmovisão. Em conseqüência disso, a abor­dagem cristã em qualquer campo precisa ser crítica e construtiva. Não podemos apenas tomar os resultados da erudição secular como se fosse território espiritualmente neutro, descoberto por pessoas cujas mentes estão de todo abertas e objetivas, ou seja, como se a queda nunca tivesse acontecido.


Redenção

Por fim, a redenção é tão abrangente quanto a criação e a queda. Deus não salva apenas nossa alma, deixando nossa mente a funcionar sozinha. Ele resgata a pessoa inteira. A conversão tem o propósito de dar nova direção a nossos pensamentos, emoções, vontade e hábitos. Paulo nos exorta a oferecer nosso "eu" a Deus como "sacrifício vivo", de forma a não sermos conformados com este mundo, mas sermos transformados pela renovação de nossa mente (Rm 12.1,2). Quando fomos remidos, todas as coisas se fizeram novas (2 Co 5.17). Deus promete nos dar "um coração novo" e "um espírito novo" (Ez 36.26), avivando nosso caráter com vida nova.

Isto explica por que a Bíblia trata o pecado, primeiramente, como ques­tão de termos nos afastado de Deus para servir a outros deuses, e, em segun­do plano, destacando uma lista de comportamentos imorais específicos. O primeiro mandamento é, afinal de contas, o primeiro — os demais vêm somente depois que estivermos certos sobre quem ou o que estamos ado­rando. E é por isso que a redenção consiste, de maneira fundamental, em expulsar nossos ídolos mentais para nos voltarmos ao verdadeiro Deus. E quando fazemos isso, experimentamos o seu poder transformador que re­nova cada aspecto de nossa vida. Falar sobre uma cosmovisão cristã é outro modo de dizer que, quando somos redimidos, toda nossa perspectiva de vida é recentralizada em Deus e reconstruída em sua verdade revelada.


Trecho do livro de PEARCY, Nancy. Verdade Absoluta: Libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural. Tradução de Luis Aron. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 526 p. (p. 48-51)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ação

Você já assinou o abaixo assinado Contra Aumento dos Ministros e Parlamentares ?


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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"movimento", não "instituição"

Cerca de 230 pessoas participaram da fundação da Aliança Cristã Evangélica Brasileira, na Catedral Metodista, em São Paulo (SP), no dia 30 de novembro. O programa começou às 8 horas com um café da manhã e terminou às 8 da noite com o culto de celebração e a Santa Ceia. Durante todo o dia, o tempo foi compartilhado com cânticos, reflexões bíblicas, resgates históricos, testemunhos e diversos momentos de oração.

Para ler mais sobre modelo, história e estrutura da Aliança Cristã Evangélica Brasileira Clique Aqui.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ser Igreja Hoje

O Projeto Metanóia realizou nos dias 04 e 05 de dezembro um mini seminário com o tema Ser Igreja Hoje.
Com vídeos, textos e muita conversa se refletiu sobre alguns movimentos eclesiásticos contemporâneios, especialmente a chamada igreja emergente. É louvável que os cristãos encarem o desafio de exercitarem modelos e propostas relevantes para a sua época e cultura. No entanto, isso não significa absorver acriticamente qualquer modelo pelo simples desejo de ver a 'casa cheia'. Devemos ser flexíveis quanto a cultura, porém, conservadores na teologia, lembrando sempre de que o Evangelho é a essência.
Não é função de uma denominação em si ou mesmo daqueles se declaram cristãos ditarem regras de comportamento para o mundo. A nova vida operada pelo Evangelho acontece no relacionamento com Deus pela oração e leitura da Palavra bem como na comunhão profunda com os irmãos na fé.
Declarar guerra às religiãos ou às instituições reivindicando liberdade pode parecer moderno e subversivo. Porém, todo e qualquer movimento, para sobreviver, inevitavelmente acabará se institucionalizando, criando a sua própria estrutura. Cabe o bom senso e a busca por discernimento entre o essencial e o secundário.
Concluindo, o desafio para sermos igreja no Brasil urbano do século XXI não depende de nenhum grande mistério e nem exige fórmulas mirabolantes. Comecemos importando-nos realmente uns pelos outros. E, que os nutrientes para a nossa saúde espiritual sejam buscados no estudo sério e comprometido com o Evangelho.