Por: Guilherme Vilela Ribeiro de Carvalho
Resumo
Entre as dificuldades principais da filosofia política está a relação entre o poder político
e a justiça. O filósofo calvinista Herman Dooyeweerd propõe uma solução singular para
essa polaridade através de sua análise ontológica da experiência humana e da sociedade.
Para Dooyeweerd o poder político só pode realmente ser distinguido de outras formas
de poder quando é reconhecida a sua esfera própria de responsabilidade, que seria a
administração da justiça pública. Ao mesmo tempo, não haveria uma definição simples
de “justiça”, devido à existência de múltiplas esferas de responsabilidade na sociedade.
Assim sua teoria social lança uma base definida para o pluralismo social e para uma
teoria complexa de justiça que limitaria a esfera de ação do Estado sem negar sua
responsabilidade “moral”.
Leia AQUI o texto na íntegra.
"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm 12. 2)
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Mandato Cultural: resgatando a teologia da criação para uma vivência pública da fé
Por: Rodomar Ricardo Ramlow
Resumo
Para que os cristãos possam avançar do debate teológico para uma vivência prática da fé na esfera pública é necessário um fundamento sólido. No que diz respeito à perspectiva ecológica, é necessário resgatar uma teologia da criação a partir do Mandato Cultural de Deus. Contribuir para esta reflexão é objetivo deste trabalho. Com uma pesquisa bibliográfica e um olhar sobre os primeiros capítulos do livro bíblico de Gênesis procuramos resgatar o conceito de Mandato Cultural, a fim de contribuir para uma conscientização planetária. Lembrando a influência do dualismo grego e o desprezo pela matéria, voltar-se à tradição hebraica significa assumir o desafio de uma compreensão mais integrada de todas as coisas. De maioria cristã, o Brasil precisa superar o dualismo platônico e encarnar a compreensão de que todos são responsáveis pela boa criação de Deus. A intervenção humana na realidade pressupõe responsabilidade e cuidado. Observa-se, no entanto, uma incoerência entre os ensinamentos do livro sagrado dos cristãos e a prática dos fieis no dia a dia no que se refere à relação humana com o mundo criado.
Leia AQUI o texto na íntegra.
Resumo
Para que os cristãos possam avançar do debate teológico para uma vivência prática da fé na esfera pública é necessário um fundamento sólido. No que diz respeito à perspectiva ecológica, é necessário resgatar uma teologia da criação a partir do Mandato Cultural de Deus. Contribuir para esta reflexão é objetivo deste trabalho. Com uma pesquisa bibliográfica e um olhar sobre os primeiros capítulos do livro bíblico de Gênesis procuramos resgatar o conceito de Mandato Cultural, a fim de contribuir para uma conscientização planetária. Lembrando a influência do dualismo grego e o desprezo pela matéria, voltar-se à tradição hebraica significa assumir o desafio de uma compreensão mais integrada de todas as coisas. De maioria cristã, o Brasil precisa superar o dualismo platônico e encarnar a compreensão de que todos são responsáveis pela boa criação de Deus. A intervenção humana na realidade pressupõe responsabilidade e cuidado. Observa-se, no entanto, uma incoerência entre os ensinamentos do livro sagrado dos cristãos e a prática dos fieis no dia a dia no que se refere à relação humana com o mundo criado.
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Incredulidade e Revolução
No ano de 1845 o historiador e estadista Guillaume Groen van Prinsterer (1810-1876) fez um pronunciamento intitulado Ongeloof en Revolutie (Incredulidade e Revolução). Esta conferência foi posteriormente publicada e traduzida para outros idiomas. O livreto acabou se tornando uma declaração do pensamento cristão antirrevolucionário cuja tese central é que o pensamento europeu da época é fruto de uma revolução que só floresceu graças à incredulidade.
A publicação de Ongeloof en Revolutie (1847) aconteceu uma década antes de L’Ancien Régime et le Régime de la Révolution (1856) de Alexis de Tocqueville ser publicado em Paris.
Leia o texto Incredulidaded Y Revolucion Aqui.
A publicação de Ongeloof en Revolutie (1847) aconteceu uma década antes de L’Ancien Régime et le Régime de la Révolution (1856) de Alexis de Tocqueville ser publicado em Paris.
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quarta-feira, 30 de julho de 2014
O Neocalvinismo Holandês e o movimento de cosmovisão cristã
Por: Rodomar Ricardo Ramlow
Resumo
O objetivo deste trabalho consiste em apresentar os autores e as principais ideias que levaram ao que ficou conhecido como neocalvinismo holandês no século XIX. A partir do desenvolvimento de ideias como a soberania de Deus, a graça comum, o mandato cultural, a crítica a dicotomia grega na teologia e outras, é que homens como os holandeses Abraham Kuyper e Herman Dooyeweerd, tiveram suas vidas marcadas como cristãos que lutaram e viveram por um cristianismo que não aceitasse ficar relegado dentro dos muros eclesiásticos. Compreendendo o cristianismo como uma cosmovisão abrangente a partir do motivo básico bíblico Criação-Queda-Redenção, os proponentes desse movimento de reforma influenciaram diversos cristãos e pensadores em todo o mundo. Nos últimos anos também no Brasil se constata a atuação de pessoas simpatizantes deste movimento bem como o surgimento de publicações sobre o tema da cosmovisão cristã. Marcadamente um movimento com pretensões de reforma cultural e não meramente eclesiásticas, as iniciativas multiplicam-se pelo país. Além dos principais autores que deram origem ao neocalvinismo holandês, este trabalho visa também focar o surgimento do conceito de cosmovisão cristã e quais seriam os desdobramentos e a proposta de inserção social ou cultural na concepção dos proponentes do movimento.
Leia AQUI o texto na íntegra.
Resumo
O objetivo deste trabalho consiste em apresentar os autores e as principais ideias que levaram ao que ficou conhecido como neocalvinismo holandês no século XIX. A partir do desenvolvimento de ideias como a soberania de Deus, a graça comum, o mandato cultural, a crítica a dicotomia grega na teologia e outras, é que homens como os holandeses Abraham Kuyper e Herman Dooyeweerd, tiveram suas vidas marcadas como cristãos que lutaram e viveram por um cristianismo que não aceitasse ficar relegado dentro dos muros eclesiásticos. Compreendendo o cristianismo como uma cosmovisão abrangente a partir do motivo básico bíblico Criação-Queda-Redenção, os proponentes desse movimento de reforma influenciaram diversos cristãos e pensadores em todo o mundo. Nos últimos anos também no Brasil se constata a atuação de pessoas simpatizantes deste movimento bem como o surgimento de publicações sobre o tema da cosmovisão cristã. Marcadamente um movimento com pretensões de reforma cultural e não meramente eclesiásticas, as iniciativas multiplicam-se pelo país. Além dos principais autores que deram origem ao neocalvinismo holandês, este trabalho visa também focar o surgimento do conceito de cosmovisão cristã e quais seriam os desdobramentos e a proposta de inserção social ou cultural na concepção dos proponentes do movimento.
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Uma apresentação da Crítica da Autonomia da Razão, a partir da filosofia cosmonômica de Herman Dooyeweerd
Por: Josué Klumb Reichow
Resumo
Neste artigo faz-se a apresentação da construção filosófica crítica desenvolvida pelo holandês Herman Dooyeweerd à pretensa autonomia religiosa da razão propagada a partir da modernidade. Nele, apresentam-se as concepções modernas clássicas da relação entre crença religiosa e racionalidade, demonstrando-se como a modernidade cria o conceito de autonomia da razão, relegando a fé à esfera privada. Posteriormente, expõe-se a crítica cosmonômica a essa ideia moderna, mostrando como o autor holandês traz o conceito Bíblico de coração como ponto de integração entre fé e racionalidade, rejeitando o axioma moderno.
Leia AQUI o texto na íntegra.
Resumo
Neste artigo faz-se a apresentação da construção filosófica crítica desenvolvida pelo holandês Herman Dooyeweerd à pretensa autonomia religiosa da razão propagada a partir da modernidade. Nele, apresentam-se as concepções modernas clássicas da relação entre crença religiosa e racionalidade, demonstrando-se como a modernidade cria o conceito de autonomia da razão, relegando a fé à esfera privada. Posteriormente, expõe-se a crítica cosmonômica a essa ideia moderna, mostrando como o autor holandês traz o conceito Bíblico de coração como ponto de integração entre fé e racionalidade, rejeitando o axioma moderno.
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O neocalvinismo holandês: autores e temas
Por: Rodomar Ricardo Ramlow
Resumo
O neocalvinismo holandês foi um movimento de reforma do século XIX que tem o nome de Abraham Kuyper entre os principais articuladores. Por isso, é conhecido também como Kuyperianismo. A proposta visava reinterpretar o Calvinismo abarcando suas doutrinas chaves com o envolvimento social e cultural que Calvino já almejava. Junto com Kuyper, outros nomes foram importantes para o desenvolvimento de conceitos chave que deram substância ao movimento que vem alcançando grande influência no mundo até os dias de hoje. Com este artigo visamos apresentar os principais autores e as ideias que foram importantes para a origem do neocalvinismo holandês.
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Resumo
O neocalvinismo holandês foi um movimento de reforma do século XIX que tem o nome de Abraham Kuyper entre os principais articuladores. Por isso, é conhecido também como Kuyperianismo. A proposta visava reinterpretar o Calvinismo abarcando suas doutrinas chaves com o envolvimento social e cultural que Calvino já almejava. Junto com Kuyper, outros nomes foram importantes para o desenvolvimento de conceitos chave que deram substância ao movimento que vem alcançando grande influência no mundo até os dias de hoje. Com este artigo visamos apresentar os principais autores e as ideias que foram importantes para a origem do neocalvinismo holandês.
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
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